As casas de vegetação são de extrema importância para a experimentação e consequentemente na construção de resultados, informação e conhecimento. O objetivo das casas de vegetação é proteger os vegetais que nelas estão contra os agentes meteorológicos externos, além de ser um ambiente controlado, no qual a planta cresce e se desenvolve com água, a iluminação, os fertilizantes, o oxigênio e o dióxido de carbono (CO2) de forma controlada (Beltrão et al., 2002; Vischi Filho, 2002).
A automação das casas de vegetação é algo que envolve tecnologias como telas de sombreamento, nebulizadores e iluminação suplementar, fazendo com que variáveis como temperatura, luz, concentração de CO2, volume de ar, de substrato e de nutrientes os quais são controladas para assim poder ter maior controle e qualidade do experimento e do produto (Bliska Jr. & Honório, 1996).
A base para a automação destes ambientes controlados é a utilização de sensores, ao quais fornecem dados para definir uma atuação da própria casa de vegetação e desta forma, deve-se ter cuidado com as medições e com a forma que são escolhidas para não haver erros que vão causar desbalanços nos parâmetros. Para isso, a escolha destes sensores deve ser com base nas exigências estatísticas (range, precisão, exatidão, repetitividade e sensibilidade), além de acessibilidade, fácil manuseio e fácil instalação, e por fim fazer uma análise do que pode afetar a precisão destes sensores.
Os sensores tratados a cima, são livres de fios e conseguem trabalhar sem a necessidade da intervenção humana. Os dados tabulados por eles seguem para um painel central, por meio da tecnologia wireless que posteriormente vão sendo armazenados em softwares, que por sua vez pode ser simples ou mais complexo. (LITJENS, 2009)
Após a tabulação dos dados pelo software escolhido o pesquisador consegue identificar as variáveis quantitativas e qualitativas do seu experimento, podendo assim chegar à uma conclusão e posteriormente a uma tomada de decisão. As empresas que possuem essa tecnologia no mercado tratam esse pacote tecnológico como “Sistema de Automação”.
Fonte: Zanatta, 2019.
Fonte: Zanatta, 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beltrão, N. de M.; Fideles, J. F.; Figueiredo, I. Uso adequado de casa-de-vegetação e de telados na e experimentação agrícola. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, v.6, n.3, p.547-552, 2002.
BLISKA JR., A.; HONORIO, S.L. Cartilha tecnológica de plasticultura eestufa. Campinas: Unicamp, 1996. 85p. Disponível em: . Acesso em: 20/09/19.
LITJENS, O. J. et al. Automac¸˜ao de estufas agr´ıcolas utilizandosensoriamento remoto e o protocolo zigbee. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO,
2009.
ZANATA, E. . Estufas Agricolas. 2019. Disponível em:<http://www.zanatta.com.br/>. Acesso em: 20 set. 2019.
Texto por Aquiles Vantini e João Gabriel Dearo.