No dia 20 de outubro a equipe do GAPE realizou uma viagem técnica na região de São José do Rio Preto, onde foi visitado um seringal e uma propriedade produtora de citros. A viagem técnica se iniciou na fazenda do Dr. Rodrigo Bega, onde cultiva-se 120 hectares com seringueiras visando a extração de latex. Durante a visita foi explicado o manejo da seringueira, desde o preparo de solo, controle fitossanitário até o processo de extração da borracha. Uma das curiosidades do manejo é a gradagem do solo, com intenção da incorporação das folhas que caem das arvores, para que seja evitado o estabelecimento de fogo, muito prejudicial para a extração do látex. Toda a adubação e controle fitossanitário se baseiam em manter as folhas das seringueiras, que são responsáveis pela produção do látex.
Com a realização do corte da seringueira ocorre o escorrimento do látex para um recipiente adequado. A borracha deve ser coagulada, para que não se dilua com a agua da chuva, e então é encaminhado a indústria. Na indústria esse látex é derretido, processado e forma-se o GEB que se trata do Granulado Escuro Brasileiro. A borracha natural da seringueira é uma borracha menos resistente que a borracha derivada do petróleo, porém com uma maior pegajosidade.
Na parte da tarde foi realizado a visita na propriedade do Eng. agrônomo Guilherme Fachini, onde se cultiva citros. Foi mostrado todo o manejo realizado na fazenda (preparo de solo, implantação de mudas sadias, adubação e controle fitossanitário), onde se enfatizou no controle fitossanitário da fazenda, que é bastante intenso por conta da grande variedade de pragas e doenças.
O GAPE agradece aos dois engenheiros pela receptividade e ao tempo dedicado ao grupo.